quarta-feira, 23 de março de 2011

Diabetes pode causar cegueira

Uma das principais causas de cegueira no mundo é derivada da diabetes. A chamada retinopatia diabética afeta a grande maioria dos diabéticos. Dados indicam que após 10 anos de diabetes, a retinopatia atinge 50% dos pacientes e após 30 anos o índice sobe para 90%. “A retinopatia diabética é uma alteração na retina. Os olhos possuem uma camada nervosa interna que possui a maior concentração de oxigênio do corpo humano, sendo por isto, o local onde os efeitos iniciais da doença se manifestam sob diversas formas”, explica J.H.Tamburini, especialista em Oftalmologia do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.
No diabetes ocorre um fenômeno conhecido como glicação, ligação da glicose com proteínas importantes que dá origem a produtores de radicais livres, que agridem o DNA – principal estrutura das nossas células. “As lesões no DNA acabam gerando doenças. Todo o sistema vascular é comprometido, em especial os pequenos vasos, situados nos olhos, coronárias e rins. No caso da retina, o exame oftalmológico é capaz de denunciar estas alterações”, esclarece o especialista.
A retina é uma camada de prolongamento dos nervos dos olhos, nos quais as células receptoras - que percebem a luz e enviam as imagens para o cérebro - ficam alojadas. “Ao serem lesionados, os vasos sanguíneos da retina podem vazar fluído ou sangue, causando distorções ou borrar as imagens que chegam ao cérebro. O diabetes também pode fazer com que haja um crescimento excessivo dos vasos em um momento mais avançado da doença”, aponta o médico.
Os sintomas da retinopatia diabética variam conforme o estágio da doença, mas os principais são visão borrada, flashes, moscas volantes e perda repentina da visão. “A oftalmologia, numa visão muito especializada sem levar em conta que o olho faz parte de um todo, oferece ao paciente a aplicação de raio laser, que melhora temporariamente a evolução da doença, sendo que, como se trata de uma energia, ao atravessar o cristalino precipita as proteínas do mesmo e acelera a evolução da catarata”, alerta.
Segundo Tamburini, é possível reverter às lesões nos olhos e em toda microcirculação dos órgãos sem o uso do raio laser. “Com a evolução da medicina ortomolecular e seus poderosos antioxidantes, utilizados sob forma de manipulação ou mesmo na forma intravenosa, podemos resolver o problema. Mas isso só é possível na fase não proliferativa do diabetes. Em fases mais adiantadas também podem ocorrer melhoras, porém em menores proporções”, afirma.
Além de não prejudicar os olhos, a medicina ortomolecular ainda traz muitas vantagens em relação ao laser. Ela melhora todo o sistema vascular, estabiliza a doença, não desenvolve precocemente a catarata e não lesa as células sadias. “Nós recomendamos a medicação venosa e os anti-angiogênico por via oral para complementar o tratamento e aumentar a ação benéfica das substâncias utilizadas”, acrescenta.
Serviço: José Henrique Tamburini
Médico Ortomolecular e Oftalmologista
Email: jhtamburini@hotmail.com
Fone: 21 3393-8278 / 8102-0265
Endereço: Estrada do Galeão, 2500, Blobo B, sala 301.

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